
Não são peixes, são galinhas. Qualque um pode afirma isso com um mínimo de certeza na voz.
Mas... A informação lá está.
Dado o cenário atual de inversão de autonomias (o enfraquecimento dos gatekeepers e o privilégio da produção massificada sobre a produção monopolizada), pergunto-me se o designer deixará de ser um profissional para se tornar uma função. Comunicar não é assim tão extraordinário. Até outro dia era um conhecimento estancado por poucos. A discussão deve ir além do modus faciende (porque qualquer um hoje em dia faz) e ir além, em direção às justifictivas. Mas... mesmo as justificativas não são mais tão necessárias... Recentemente fiquei abismado com uma campanha sobre combustíveis cuja marca é um sinal de infinito e cuja justificativa era que a "qualidade era infinita". Ah, bom! Achei que fosse por outro motivo menos óbvio e mais metafísico.
Em resumo... Não há sequer mais espaço para engodo. A comunicação se tornou o próprio engodo. E como tecnicamente qualquer um pode enganar, cá estamos... Planeta Terra, cheia de coisas. Cheinha de designers.
Como o ato faz do sujeito um identificado perante os seus, poderá não ser um título outorgado pelo tempo gasto apreendendo, aquilo que definirá o designer..., mas a sua práxis em um contexto, seja qual for sua formação.
O que vocês aí do outro lado da telinha acham? Caminhamos de mãos dadas para o 2012 do Design?