14.12.07

Mais momentos de inspiração....



Saiu hoje no jornal O Dia uma reportagem interessante. Fiquei curioso em saber qual a qualificação de quem a assinou.

"O Democratas lançou ontem sua nova logomarca. Anunciou que o símbolo representa um pau-brasil e as cores, as da bandeira brasileira. Muita gente, porém, viu semelhanças entre a nova marca do velho pefelê e a do Partido Conservador britânico. O conceito é o mesmo: a árvore, as letras parecidas e até os tons de azul semelhantes. O nanico Partido Federalista já entrou na Justiça reclamando por ter uma árvore como símbolo. No design moderno, como se vê, nada se cria, tudo se copia."

Achei interessante os argumentos completamente superficiais. Pau-brasil? Cores da bandeira? Aliás, não tem um certo clima de Marca Brasil?

13.12.07

Curitiba 4: Uma surpresa muito agradável

Bom, depois de algum tempo, volto novamente a falar de Curitiba.
Dois são os motivos que me levam a fazê-lo:
1- Estou em dívida com o blog, afinal faz alguns dias que não contribuo com um post.
2- Estou em dívida com Curitiba, afinal já faz tempo que prometi colocar uma coisa boa sobre a cidade. (Até queixas apareceram!!)

O primeiro motivo me faz lembrar que em geral procuramos sempre coisas curiosas, diferentes, engraçadas (às vezes até dramáticas) para postar. Ser um DJ é sair na rua com o olho atento para qualquer coisa que renda um bom post e que dê caldo para uma boa discussão. Talvez por esse mesmo motivo que Curitiba tenha se destacado tanto aqui em nosso blog. Não pela cidade, não pelos designers (vi excelentes trabalhos e pesquisas por lá), muito menos por qualquer implicância com o "espírito curitibano", mas pelo fato de estar numa outra cidade vendo coisas novas, com o olhar muito mais aguçado pelo estranhamento. Por vezes o cotidiano ofusca coisas que para o olhar do estrangeiro acaba saltando aos olhos. Eu fui a Curitiba com os olhos bem abertos e uma câmera fotográfica na mão. Some-se a isso o agravante de estar respirando design a semana inteira por conta dos congressos (uma vez para o P&D e outra para o SBDI).

O segundo motivo não é bem um pedido de desculpas, mas uma oportunidade de mostrar os contrastes comuns nos grandes centros urbanos. Como Jusiticeiros, justiça seja feita: fica evidente que em todas as outras postagens não falei de trabalhos de designers profissionais, mas possivelmente sobrinhos, micreiros ou alguém que sabe "operar um programa gráfico". Contudo, andando pelo centro de Curitiba, me deparei com algo que me chamou muito a atenção: os cartazes das peças do teatro Guaíra.
Antes de seguir a narrativa, abro um parênteses para falar sobre cartazes de peças de teatro.
(Já repararam que apesar de ser uma excelente oportunidade para experimentação visual, muitos designers de cartazes têm o péssimo hábito de seguir os cânones hollywoodianos? É muito comum ver peças gráficas onde o que se vê é uma foto em close-up do artista famoso (global??) em primeiro plano, com o título da peça em letras garrafais. E pensar que o design gráfico se desenvolveu muito a partir dessa mídia. Lembrem-se de Toulouse Lautrec e Alphonse Mucha!!)

Agora, qual não foi minha surpresa ao notar que, das 4 peças em cartaz, os 4 cartazes não eram apenas interessantes individualmente, como também se harmonizaram lado a lado!!


Caso raríssimo e exemplar, não pude deixar passar. Com minha máquina na mão bati a foto imediatamente, pensando "O pessoal lá no Rio tem que ver isso!!".
Algumas críticas podem até ser feitas, mas o que me espanta é que entre mortos e feridos, os 4 se salvam!!
Ponto para Curitiba!!!

12.12.07

Design de Voz?

Na linha do "All is Design", apresento mais uma pérola, dessa vez, sugestão de meu grande amigo e sósia de Billy Wilder, Alexandre Farbiarz.

Com vocês, Dimas Jr., o designer da voz!

Tudo que posso dizer é: "alô, teste, som, som, teste, som, testando... briefing, som, som, testando, briefing... som."

7.12.07

Nos arquivos do Design * (parte 1)

Um dos mais recentes objetos de desejo que se tem falado por aí é o iPhone.

A chance telefonica que você tem para dizer que possui um Apple já levantou uma série de discussões e polêmicas como o caso do bloqueio com a AT&T ou a pouca duração de bateria, mas mesmo assim continua sendo um sonho de consumo para muitos. Pois afinal de contas, o visual dele realmente agrada ao usuário. (assim como as mais recentes máquinas da Apple e o grande sucesso do iPod).

Mesmo com esse frisson, acredito que a tecnologia do iPhone ainda tem muito a evoluir (pelo menos uma bateria mais durável seria ótimo).

Mas uma das coisas que a Apple sabe fazer é um objeto esteticamente agradável. E é impressionante notar como ela "dita" a moda e acompanha os gostos da época.

Nos anos 70-80 começou a ser muito comum adaptar aparelhos telefônicos a personagens. assim nas casas norte-americanas (visto que para ter telefone no Brasil era um suplício) era comum você atender um telefone no formato de Mickey Mouse ou algum outro personagem.

E a Apple na época não estava de fora. A fábrica de computadores, muito antes do iPhone já pensava em seu império e em partir para outras tecnologias além de computadores. Você pode encontrar nas patentes americanas um projeto de um telefone da Apple. Eis aí o desenho deste "primeiro iPhone".


Pode parecer risível, mas pensem bem, eram os anos 80! Se a Apple já tivesse o sucesso que tem hoje, com certeza isso ia vender como água. Aliás, não duvido que venderia HOJE!!!

4.12.07

MAIS sobre a nova marca da Vale (ou como o Girardet atirou no que viu e atingiu o que não viu...)

Saiu na lista Design Gráfico (dG). Cortesia de Armando Fontes ("Contigo" do Design), que por sua vez foi alertado pelo Mario Cardoso, que soltou a bomba em São Paulo no final de semana.




Ao que tudo indica, a Vitelli alega ter dez anos de vantagem na frente da Vale no que diz respeito ao uso da marca. Particularmente, eu só gostaria de saber qual das duas passa o melhor café.


Peço desculpas à Kath já que não faremos referência à citação dela, pois esse comentário já havia corrido algumas listas no dia 1º de dezembro, graças aos referidos designers (o que resolve o nosso dilema de proteção à classe, é claro!). Ao contrário do que a Kath escreveu, os DJ’s não perdoam, mas às vezes se atrasam tanto que a notícia fica velha. Veja bem, alguém tem que garantir o leitinho com soda das crianças...

Saiba mais sobre as fofocas do mundo do Design no website Designe-se <http://www.tododesigner.vai.la/>

Enquanto isso a Vale...



Na coluna do Ancelmo Gois uma observação interessante sobre as semelhanças entre as duas marcas. Coincidência ou possessão demoníaca?

Ainda sobre o Segredo

O que mais me chama atenção no "Segredo" é o fato epistêmico dele não ser mais aquilo que ele deveria ser: um segredo. Por isso pretendo lançar meu livro de auto-ajuda: O Boato. Acho que vou vender ainda mais cópias que Ronda Byrne, a "intelectual" (as aspas são por minha conta, podem ficar com elas) por traz desse "Sucesso" (outra palavra importante para compreender o que está acontecendo por aqui no ocidente).

Antes de ser ainda mais cáustico como de costume, creio que os livros de auto-ajuda são as pérolas do design: excremento encapado com laca. O nome diz tudo. É auto-ajuda. Ou seja, ajuda ao autor. Ed Gungor não satisfeito em saber esse segredo apresenta algo "muito além do segredo". Um segredo sinistrão, como se o segredo não fosse grande o suficiente para todos. Mas a tipografia é a mesma, algo como uma leitura do material promocional do Código Da Vinci... Ah, é isso! Era esse o sucesso editorial da época. Isso explica os selos de cera, os pergaminhos, o homem vitruviano e esse ar de "Senhor dos Anéis". Porque não basta ser segredo, tem que ser um segredo muito, muito velho. Isso em plena Era da Cybercultura.



Não se sabe mais quem é referente do que. Aqui na Lei da Atração (que provavelmente já havia sido escrito antes de Ronda Byrne juntar meio quilo de pseudo-figurões das psudo-ciências para sua pletora transmidiática) temos algo como um Drive Tru do Universo: Peça, Acredite e Receba. Ou seja, não adianta: é só ter um maldito ignorante do segredo dentro do seu avião que 1) ele ou vai se chocar com outro em pleno ar, 2) vai ultrapassar uma avenida atingindo um depósito ou 3) vai cair sobre algumas casas vizinhas ao aeroporto.

Bem feito. Isso é para você não acreditar na Lei da Atração...

Osborn já sabe. No universo iconográfico dos livros de auto-ajuda Tudo é possível. Até mesmo paleta variada em letras garrafais sobre fundo nebuloso...

3.12.07

The dark side of the... WHAT???

O estudante de design carioca e atual tatuador Mário Koller mandou-nos esta magnifica capa de um livro que está chegando às livrarias do Brasil.



Trata-se de uma provável continuação do livro "O segredo" que andou fazendo um certo sucesso tanto aqui quanto no exterior.

De acordo com a sinopse do livro, "você precisa deste livro para compreender como abrir sua vida para um mundo de oportunidades. Na verdade, ele é bem mais do que um livro: é a chave da prosperidade."

Daí entende-se a capa. Um prisma representado cada um de nós e a luz se fragmentando em várias cores representando esse mundo de oportunidades.

A tipografia inicial serve como referência ao livro que deu origem a série e é combinada a uma outra fonte serifada que mostra algo diferente e dando a idéia de segurança nessa prosperidade que se busca.


E buscando referências a exemplo de prosperidade a capa do livro nos remete também a uma outra capa de um LP que faz um gigantesco sucesso até hoje: The Dark Side of the Moon do Pink Floyd que por sinal também teve um livro lançado recentemente aqui no Brasil.



Mais prospero que isso...

PS: Você pode mandar sua idéia, proposta ou sugestão de post para os Designers Justiceiros. É só mandar seu email com imagem ou link para designersjusticeiros@gmail.com dizendo quem é, de onde escreve e se é estudante ou profissional.

30.11.07

Novas leituras para antigas brincadeiras

Saindo na frente nas pesquisas (OK, não tão na frente assim) os DJ’s lançam a seguinte enquete: que jogos e brincadeiras da sua infância você gostaria de ver atualizado para os dias de hoje? Postem aqui suas sugestões:

1. Brincadeira de Polícia de Londres e brasileiro.
A brincadeira se passa no Underground. Ao invés do tradicional polícia e ladrão, as crianças podem escolher fazer parte da Tropa de elite inglesa ou ser um imigrante brasileiro assustado. Observação: apenas um dos lados andará armado e terá licença para matar.

2. War edição especial: Invasão do Iraque.
Investindo no filão das edições temáticas do jogo War, o jogo simularia a desastrada invasão norte-americana em 2003, com direito ao jogador iraquiano continuar minando os exércitos norte-americanos com atentados mesmo após ter seu território conquistado. Outros jogos da série incluiriam War guerra do Golfo, War Kosovo (com pequenos hospitais e escolas para destruir), War Vietnan (sem o Joe Rambo, que desequilibraria muito o jogo!) e War soldado Ryan (série especial em homenagem ao Dia D).

3. Jogo na Vida de brasileiro.
Muito semelhante ao tradicional Jogo da Vida, aqui o jogador teria que dar um terço de tudo que adquirisse ao governo, teria o dia do seu pagamento atrasado em meses, o FGTS não pago e não poderia se aposentar no final, jogando sem cessar até que não tivesse mais um centavo no bolso para continuar.

4. Banco Imobiliário: Brasília.
Depois de Banco Imobiliário: The Simpsons, Moranguinho e Bob Esponja, finalmente um jogo adequado à realidade Brasileira. Ao invés de peões, o jogador controlaria deputados ou senadores, captando cada vez mais dinheiro dos cofres públicos, comprando hotéis, enormes fazendas, empreiteiras, emissoras de rádio e televisão, outros deputados... Só não espere ver nenhum jogador perdendo a sua vez de jogar: todos já começam com mais de mil cartas de saída livre da prisão.

5. Capitão.
O tradicional jogo Detetive, versão Tropa de Elite. Aqui os jogadores/caveiras podem interrogar uns aos outros, torturar, dar muito tapa na cara e até mandar botar no saco! Tão bom que ninguém vai querer pedir para sair...

Invente o seu e conte para nós.

Designer — inimigo público número 1!

“Brinquedo polêmico.
Autoridades abrem fogo contra War da Tropa de Elite. Secretário Nacional de Segurança diz que jogo é apologia ao crime”.

Recomendo a todos a leitura do jornal Extra de hoje (30.11.07) — Tudo bem, ok, designerrr que é designerrrrrrr lê é o JB, mas abram uma exceção, certo? Na comédia de hoje, nossas autoridades afirmam que farão de tudo para proibirem a comercialização do brinquedo (?) e querem que o Ministério Público investigue o jogo (???).

Investigar o que? Que comercialização? É divertido (e apavorante) notar a atual situação em que vivemos, onde o cidadão comum está à mercê do completo despreparo das autoridades (in)competentes. Estamos entregues nas mãos dos bandidos e de autoridades corruptas e incapazes, que não apenas não conseguem proteger o cidadão como também despendem tempo e energia disparando bobagens. A autoridade NACIONAL de segurança não faz nada para proteger o cidadão. Não consegue entender uma crítica e fala sobre um assunto sem saber sobre o que está falando. E ainda tenta reprimir a liberdade do cidadão-designer de expressar seu desagrado, sua opinião.

Fui assaltado no domingo em Niterói por três homens armados, na rua São Sebastião, que faz a ligação do centro da cidade com o bairro de Icaraí, próxima ao Morro do Estado. Minha namorada alertou a polícia que estavam assaltando naquela área e adivinhem o que fizeram? Nada! Noite adentro, sequer um policial passou pela região. Fui depois avisado que eu é que deveria tomar cuidado naquela área, pois faz semanas que os assaltos têm sido freqüentes ali naquela rua, sempre no mesmo horário (a partir das 19h, mais ou menos).

Investigar o Fabio e o jogo, para quê? Tive a oportunidade de conviver com o Fabio rapidamente durante a faculdade. Sei que se pesquisarem a fundo, descobrirão com ele uma mente criativa indignada, um bom portfólio e um excelente catálogo de tipos. Então ou alguém contrata esse cara ou que vão investigar é os bandidos, a corrupção na polícia e os desvios de dinheiro público no Governo.

Acho que a iniciativa do Fabio deveria se entender para os outros municípios do Grande Rio. Podemos fazer um War Baixada, um War Nova Iguaçu, War Caxias. Eu certamente jogaria um War Nikity, com Morro do Estado e tudo, para não cair mais nas mãos da bandidagem por ali. Quem sabe até nossas autoridades aprendessem alguma coisa sobre Segurança Pública jogando também.

E o festival de despreparos e tropeços não para por aí. O jornal Extra, em um furo de reportagem, afirma que “Diante da polêmica, a Grow, que produz o verdadeiro “War” no Brasil, preferiu o silêncio”. Sábia iniciativa privada. Afinal, é melhor ficar de boca fechada do que aumentar ainda mais a bola de neve de asneiras.


EM TEMPO: Já joguei War, mas sempre preferi Detetive e Banco Imobiliário. Felizes os dias em que apenas o Coronel Mostarda era preso, por ter matado a vítima na sala com um candelabro.

29.11.07

Parando de falar mal dos outros um pouco...


O Designer Fábio Lopez teve uma idéia criativa para falar da Violência que anda assolando o Rio de Janeiro nos últimos anos.

Trata-se do jogo “War in Rio”, um versão do clássico “War” adaptado ao mapa da cidade do Rio de Janeiro.

A proposta do projeto é uma forma bem humorada de levantar a discussão e reflexão sobre o incômodo que o clima de guerra Rio de Janeiro gera nos seus moradores.

Para entender um pouco mais visite o site do projeto.

Fábio Lopez também tem um outro site onde ele fala de Design e Filatelia. Vale a pena visitar.

26.11.07

Design(er) é Maneiro, mas vacila...


Acompanhando as Notícias da nossa amada Associação dos Designers Gráficos do Brasil (Vulgo ADG), deparo-me com esta novidade de um concurso de criação de personagens.

Acredito ser esta uma ótima iniciativa para os nossos colegas designers ilustradores.

E se você está se perguntando o motivo de usar o negrito nas duas letras é porque certamente não clicou no link da notícia. Então faço questão de explicar pedindo a você, caro leitor, que observe atentamente a figura abaixo.


Minha mãe fez designer... e a sua?

UPDATE: A ADG Não é a responsável pelo erro. Ela apenas está divulgando o evento na sua parte de notícias (obrigado pelo aviso Ricardo)

15.11.07

Microsoft Redesenha a embalagem do i-Pod!!

O amigo, Luiz Favilla, resolveu contribuir com os DJ's e nos mandou este vídeo hilário.
No melhor estilo "What If..", a questão é como a Microsoft apresentaria um produto da Apple.
Hiperlinks sejam feitos, lembra muito o Creme faça meu logo maior!!
Divirtam-se.


10.11.07

Brasil 2014


Como estamos demorando muito para criticar (des)construtivamente os poderosos da MPM pelo resultado (no mínimo inócuo) da emblemática escolhida para a "operação abafa" que se chama Copa do Mundo de 2014, lanço as primeiras adagas voadoras:

1) Porque usar a paleta da Google? As ações da BR estão valendo bem mais!
2) Não fosse a forte presença da Fisher America, a bola azul bem que lembraria aquelas bolinhas de "prasco" recheada de brinquedinhos para serem dadas como brinde nas festas infantis... Em tempo: desmontar era mole. Difícil era montar de volta!
3) O resultado está quase perfeito para ser usado nas camisetas políticas do PSDB para o ano que vem... Quase porque apareceu uma homenagem ao PT no final. E porque justo no quatro?... Ah, claro... Quatro, entendi... :)

Enfim. Esse é o resultado da candidatura. Imaginem quanto sair o resultado...

9.11.07

Falando em naming e marcas parecidas...

Esta é a fachada de uma das mais conhecidas academias da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Funciona a mais de 20 anos, tem um grande público, equipamentos e ambientes perfeitos para aqueles que gostam de manter sua forma.


Há mais de 20 anos ela existe e a mais de 20 anos ela mantém a mesma identidade visual, as Letras KS com ângulos bem definidos e um grafismo ao meio delas.

Lembra o formato de um raio, passando assim a idéia de Energia, disposição, movimento, enfim, tudo aquilo que uma pessoa busca ao entrar numa academia.

Não tem morador da área que não recorde perfeitamente dessa identidade visual quando se fala da academia KS. Até porque ela fica bem localizada no Bairro. Num local onde todos passam para ir para a Tijuca ou Zona Sul.

Além disso foi muito bem aproveitado o Nome da Academia que possui duas letras do nome de uma famosa banda de Hard Rock dos anos Setenta e Oitenta; o KISS que, além de ser caracterízado pelas suas maquiagens (e a língua do Gene Simmons) manteve sua identidade visual tipográfica intocável durante os anos de sucesso.

Logo, já que a banda faz sucesso, a Academia tem 2 letras do nome original, por que não aproveitar e usar como referência? e assim o fizeram.

Claro que possui algumas diferenças, mas a Energia está sempre lá presente.

Vai um açaí aí?

7.11.07

Gestalt de Carne ou de Palmito?



Da série "Design na Estrada" já tão proficuamente colecionada por muitos de nós...

Ponto de parada obrigatória na ponte rodoviária Rio-Friburgo, a Lanchonete Riviera nos presenteia a cada aporto com que há de mais vernacular em quitutes para viagem. Lá é possível encontrar até bolinha de ping-pong junto ao caixa, para aqueles momentos de... Bem... Quem um dia precisar de bolinhas de ping-pong saberá onde encontrá-las em Cachoeiras de Macacu.

Ao lado da Riviera, a Coração Lanches, um espaço que me chamou a atenção pois oferecia um menu cuja composição é um tanque de percepção e cognição. Compartilho convosco na fotografia acima...

Coração Lanches... Um dia voltarei a sua marca misteriosa em investigação. Por hora, gestalt dos mais diferentes recheios.

Não tem como errar. Ou tem?

5.11.07

Sorvetes Pinguim


Em minhas andanças pela internet me deparei com o site dos "Sorvetes Pinguim". O que me deixou mais intrigado foi a solução encontrada para sua marca, disposta ao lado do mascote da empresa.
Ficou clara a intenção do projetista da marca em buscar identificação com a grande produtora de sorvetes. O formato da é diferente, mas a utilização das cores mostra a intenção clara de estabelecer uma relação, tentando captar para si o prestígio da multinacional.


Se você não sabe, divulgue...



Além de hoje ser o dia do Cinema Nacional e Dia nacional da Ciência e Cultura, também comemoramos o Dia Nacional do Design. Data escolhida por ser justamente a data de Nascimento de Aloísio Magalhães, considerado o patrono do Design no Brasil.

Então fica aqui a nossa homenagem ao nosso dia porque um pouco de ufanismo não faz mal a ninguém.

3.11.07

Levantamento sobre o mercado da Web

Aos Webdesigners e profissionais que atuam na área de Internet deixo aqui a dica para visitarem o site A List Apart. Além de oferecerem excelentes artigos sobre programação, design e texto (pasmem!!), na edição mais recente anunciaram os resultados de um levantamento feito sobre o mercado em 2007 com profissionais de diversas áreas nos Estados Unidos e Europa, apresentando dados relevantes sobre quem são, quanto ganham, níveis de formação, etnia (americano adora isso!), sexo, se possuem blog/site ou não, etc.
Há sempre o problema de tomarmos uma realidade econômica diferente da que vivemos no Brasil, mas temos, por outro
lado, um panorama interessante sobre como funciona o mercado lá fora.
Um dado que me impressionou foi a falta de mulheres envolvidas neste mercado: 82,2% dos que responderam se declararam do sexo masculino, 16,1% do sexo feminino e 1,1% não responderam.
Dentro disso um dado que não me impressionou: o enquadramento profissional mais equilibrado foi o de editor/escritor que conta com 41,6% de mulheres e 58,4% de homens.
Outro dado curioso é que os Designers foram os que mais consideraram a importância da educação para atuar na profissão (69% consideram a educação importante), enquanto no fim da lista temos os editores/escritores, cuja maioria não considera importante (apenas 21,3% consideram a educação importante).
Outro dado que não surpreende foi que os "asiáticos" e "hispânicos" ganham menos que brancos e negros, numa amostragem geral para os que trabalham em período integral.
Bom, os dados estão no relatório, e quem quiser ler é só clicar aqui. Informe-se, divirta-se!

Who Needs Designers?

Uma aluna do curso de especialização em que Guix e eu damos aula apresentou esse vídeo em seu blog.
Copio aqui, para diversão de todos.

Atenção: designers tradicionalistas e cardíacos devem evitar assistir esse vídeo, o conteúdo pode se mostrar extremamente ofensivo e causar danos irreversíveis...




Abaixo está o link dos caras, uma empresa de programadores para web que fizeram a brincadeira, reconhecendo a importância dos designers e os dramas que estes vivenciam do tipo "Não dá pra aumentar meu logo?", ou "Não tem muito espaço em branco aí?", etc..
http://www.whoneedsdesigners.com/

DJs Donner Globe Awards!

O Donner Globe Awards é uma rica seleção de coisas que mereciam ser citadas com selo de inqualidade aqui nos DJs.

Talvez o VF Desginer já comece sendo um hour concours deste projeto!

AVISO: Pessoas com problemas de epilepsia não devem abrir esse site!

Façam seus comentários... não consegui ficar mais de 5 segundos olhando pra tela!! e olha!! Tem promoção no ar...

30.10.07

Design Brasileiro é Pastiche? (parte 3)


Coincidências a parte, o assunto surgiu exatamente quando a revista Espanhola EXPERIMENTA faz uma matéria sobre o Design Brasileiro.

E como ela não é de fácil acesso, aqui vai um acesso ao pdf da referida revista. (em Espanhol)

Agradeço ao Guto Lins por disponibilizar a notícia na comunidade Design Brasil do Orkut

Boa Leitura.

27.10.07

Curitiba 3: Design do ponto de vendas

Mais de Curitiba.


É pessoal, onde está Wally?
Tá aqui ó:


Posicionamento estratégico no ponto de vendas?
Ou apenas uma forma de rearfirmar a culpa cristã??

26.10.07

Fazendo arte no banheiro.

Mais uma vez viajando pelo blog de um colega aqui já citado, encontrei uma imagem que, por ser realmente escatológico, achei interessante fazer mais do que uma simples indicação.

Trata-se de uma famosa lanchonete de sucos e crepes aqui do Rio. E que, por ter um público-alvo mais "geração saúde" oferece todos aqueles artigos de alimentação para frequentadores de academias.

No entanto este item aqui foi representado de uma forma que me lembra o destino final do produto do que o inicial.



O mais interessante é que no site da empresa, ele é o primeiro item a aparecer.

Continuo a comer por lá, mas acho que este aí eu não como não!

19.10.07

Curitiba: o Design Brasileiro é pastiche? v.2.0

Mais de Curitiba.
Estávamos eu e Gabiru, praticamente um mascote dos DJ's, quando adentramos em um Mercadorama, que é uma rede de supermercados local.
Eis que nos deparamos com isso:


Como criar um misto de Cadeira Formiga e Series 7 e banquinho de bar? Tá aí a resposta.
Para quem não conhece o referente, vejam a cadeira Series 7, do designer Arne Jacobsen.
Leia mais aqui. (in engrish)

Detalhe: notem as cadeiras da mesinha. É o mesmo design, mas com pernas diferentes!!

Series 7:

Arne Jacobsen Series 7 Chair

Ant Chair:



Arne Jacobsen The Ant Chair

E afinal de contas...

O Design Brasileiro é pastiche?

16.10.07


Aproveitando a dica do Ricardo, o livro de Jan Tschichold também é um daqueles que devem fazer parte da biblioteca de todo designer. Este é um dos que está na minha lista, e espero ainda hoje já tê-lo em minha prateleira. Jan tem seus formalismos meio radicais eo livro tem uma cara meio de "manual". Com o tempo o autor ficou mais "light", mas as regras por ele apontadas, quando usadas com bom senso, rendem projetos e reflexões interessantes.
Título: Forma do Livro, A – Ensaios sobre Tipografia e Estética do Livro
Autor: Jan Tschichold
ISBN: 978-85-7480-361-6
Editora Ateliê Editorial

15.10.07

Curitiba: Lanchxin Longonete???

Apresento esta imagem para apreciação.
Já havia visto e comentado com várias pessoas no ano passado, mas a foto estava ruim. Felizmente voltei a Curitiba e pude registrar novamente esta pérola da identidade visual:

Curitiba: outra questão de naming

Prezados leitores e colegas de blog,

cá estou eu a escrever novamente sobre uma cidade que, sem sombra de dúvida, dá o que falar aqui em nosso blog: Curitiba.
(Quem não se lembra do enigma do pão de queijo?).

Em virtude do 3° Congresso Internacional de Design da Informação e também do 39th international visual literacy annual conference me foi possível mais uma temporada na cidade e, assim, venho relatar algumas situações pitorescas.

Relembrando a questão de naming (tem também essa aqui) apresento a seguinte imagem para reflexão:


Um ponto de venda, mais ou menos caidinho, no centro de Curitiba para alugar.
Agora, atentem para o sugestivo nome da imobiliária:


Não tem preço, não é mesmo??
Em breve: mais da cidade que dá o que postar...

12.10.07



Eu sei que muita gente vai acabar pensando que eu sou vendedor ou ganho alguma comissão da Cosac Naify, mas não é o caso. Ontem passando em frente a loja de livros na universidade vejo o livro Grid: construção e desconstrução. O curioso é que já tinha em minha agenda o título desse livro em inglês para as comprar coletivas feitas pelos professores na amazon quando vejo tal título em bom português. Trata-se do recente lançamento da editora Cosac Naify, e que é uma referência para os designers ligados no universo editorial. Já estou recolhendo meus recursos financeiros para as compras.
Grid: construção e desconstruçãoTimothy Samara / Editora Cosac naify

4.10.07

Uma questão semiótica

Dia desses recebi uma filipeta divulgando uma festa.
Olhei, achei estranho, mas não pude identificar o que me incomodava.
Isso aconteceu durante um almoço enquanto discuia o tal impresso com já citado (e famigerado) Gabiru.
De repente me dei conta que não tanto pelo Design em si, mas por uma questão de conteúdos e das implicações que a articulação da mensagem criava.
Portanto, não vou discutir aqui aspectos relativos à forma, mas aspectos comunicacionais, que ao meu ver também são de responsabilidade do designer, retratando sua capacidade comunicativa e também ideológica, e na medida em que reproduz ou sustenta preconceitos.
A questão é a seguinte:
Não me ocorreu guardar a filipeta na hora, portanto reporto ao site do evento onde pude resgatar a imagem que se encontrava na filipeta.


Ao olhar a imagem me ocorreu: apenas mais uma festa, design discreto, loira com cara de atriz pornô..
Ok, a opção 1 ( ou seja, a intenção da comunicação era)
Opção 1- uma festa promovida pela vodka Absolut (sueca) em que as pessoas deveriam ir vestidas de branco.
Tá, mas não é tão óbvio assim.
Vamos observar a articulação dos signos: todos os elementos formais reforçam a idéia da cor branca, seja no fundo com degradê de cinza para o branco, no logotipo em branco, no vestido da donzela e... na cor da pele da donzela.
Depois, pensei de novo e reli o nome da festa:
Absolut White Party.
e o subtítulo (este sim com uma tipografia esquisita e pouco legível): from Sweden with love.
Se ignorarmos que a Suécia é o país natal desta vodka, e entendermos apenas como um "celeiro" de loiras, juntando os outros elementos da mensagem podemos propor a nossa opção 2.
Opção 2- uma festa em resposta à altura daquela camiseta 100% negro. Ou seja, celebrando uma Festa Absolutamente Branca. Afinal, quer algo mais branco que louras suecas?

Tá, pode parecer que estou forçando a barra, mas lembrem-se que o fato de colocar uma loira (e que loira!!) não contribui em nada para a mensagem, além de dar margem a um caráter racista da mensagem. Minha sugestão seria representar multiplas etnias se divertindo numa festa, todas vestidas de branco. Esta sugestão não é pra querer ser politicamente correto, mas para se ter ciência de que é fundamental a observação dos discursos, e que tipos de ideologias traduzem. Não quer dizer que o designer, ou seja lá quem fez a filipeta, seja racista. Mas será que ele refletiu sobre a maneira como através da articulação de texto e imagem cria um discurso que pode reforçar estereótipos e reproduzir preconceitos?

Afnal, com o mesmo título de Absolut White Party, poderíamos colocar também esta imagem:

KKK rally - 1925

1.10.07

Mais uma dele...

Permito mais uma vez utilizar esse espaço para divulgar uma observação do Elesbão.

Medo... muito medo

27.9.07

E afinal de contas...

O Design Brasileiro é pastiche?

1.9.07

Quality, affordable logo design

Prosseguindo com a linha editorial do meu nobre e calvino amigo cetáceo, eis que recebo um incrível link de mais uma incrível empresa virtual de fazer design real.

A PixelLogo (vejam que sugestiva alcunha) é um site aparentemente canadense, o que mostra que o problema não é apenas nosso, mas algo de proporções interplanetárias. Com o diria o amigo Rodrigo Água sobre uma patifaria feita (com superbonder) no acabamento de uma guitarra americana: "A pilantrice já é uma rede internacional."

Mas penso: se há oportunidade e espaço, sobretudo alheia ignorância, é juntar fome com a vontade de comer. Cabe a nosotros como grupo de ética e social responsabilidade, reverter o quadro. Não simplesmente apontando tal descompromisso com a terminologia da palavra "design" (projeto), mas sobretudo, realizando obras municiados do que sempre lhes irá faltar: conceito. E eis compromisso que não pode ser vendido. Ou já existem empresas vendendo "conceitos" à bananada?

29.8.07

Mesma qualidade pelo menor preço

É cada vez mais comum o discurso apelativo de pequenas novas empresas de Design para tentarem entrar a todo custo no mercado.

Agora começam a surgir as propostas das agências virtuais de Design que oferecem pacote pronto, e com os preços mais baixos, mostrando como diferencial o contato com o cliente unicamente por email, preços fixos por serviço e a não cobrança de "preços exorbitantes".

Olha, sem querer entrar na questão se é "certo" ou "errado", mas pessoalmente encontrar com o cliente para mim é um ponto essêncial no projeto, pois cria-se um vínculo que permite que o designer conheça melhor o cliente e vice-versa.

A questão de fixar preços e ainda mais não exorbitantes é polêmica, mas tira mais uma vez a idéia do Design como projeto e gera mais o preconceito do "deseinho para enfeitar o pavão". Afinal de contas cada projeto é um projeto diferente. Uma identidade Visual pode dar mais ou menos trabalho para se fazer e o cliente pode ter um grau de exigência e de refinamento muito maior que outro, por isso não é recomendável fixar um preço por tipo de trabalho (Identidade Visual, Design Gráfico, web...) mas sim analisar cada projeto, os custos para realiza-lo e diante disso colocar um preço justo.

Aliás, exorbitante pra quem? Cobrar 6000 reais para uma empresa de bebidas que vende milhões por dia é exorbitante?

Recentemente fiz um sistema de identidade visual por pouco menos que isso para uma ong e o cliente aceitou sem pestanejar. Aliás é até interessante, pois ele passa a ficar interessado no projeto e este deixa de ser um detalhe para a empresa.

Enfim, no fundo no fundo, a iniciativa até de popularizar o design é nobre, mas uma ingenuidade perigosa pode fazer com que a idéia do "traço bonito" possa vir a superar a idéia do Projeto bem feito.

Mas infelizmene dizem que se conselho fosse bom... seria um projeto de preço exorbitante!!

25.8.07

O Hezbollah em sua versão lúdica...



Outro dia vendo um canal de notícias vi uma reportagem que falava sobre o lançamento de uma versão de um jogo por parte do movimento "político-religioso-fundamentalista" Hezbollah. Isso mesmo, um jogo, chamado "Special Forces 2". Trata-se de um jogo em primeira pessoa estilo "shooter", onde o jogador encarna a pele de um guerrilheiro do grupo e enfrenta tropas israelenses em cidades do Líbano, reeditando o cenário dos combates ocorridos um ano atrás.
Confesso que fiquei curioso com o jogo, não tanto pela polêmica causada (o ocidente evidenemente ficou chocado), mas principalmente pela linguagem usada. Não tive acesso ao jogo, não conheço seu enredo, mas o fato é que essa é mais uma prova de como os jogos eletrônicos fazem cada vez mais parte de nossa cultura, não apenas como fonte de diversão e lazer, mas como meio de difusão de valores.
Muita gente diz no entanto que a temática de certos jogos estimula a violência principalmente nos jovens, e isso me faz pensar. A sociedade ocidental costuma matar em seus jogos uma série de nacionalidades "ameaçadoras", e isso em algum momento foi motivo de preocupação? Certamente o Hezbollah usa o jogo como meio de afirmação de suas ações, mas até que ponto um jogo pode "inspirar" e convencer pessoas? Para nós designers, que trabalhamos com conceito em diferentes meios, incluindo os jogos eletrônicos, qual deve ser nossa postura? E mais. Será que podemos hoje em dia responder isso de maneira mais definitiva?

19.8.07

Imagens do planalto central!


Certo dia dentro de meu carro e à caminho de um shopping center, sou abordado por um entregador de panfletos que me deu esta propaganda típica de terras goianienses, alardeando um importante evento local. De certa forma isso me fez voltar à caça de folhetos, prática que fez parte de minha por muitas vezes quando circulava pelo fétido e saudoso centro do meu rRo de Janeiro.
A marca do evento é bem típica, e remete o universo "country" que infesta o interior de nosso país. Interessante a composição do "peão" em meio a um ambiente arenoso. Na parte de cima e de baixo vemos informações complementares como data e local do evento.
A parte de trás exibe uma série de imagens de duplas sertanejas, indicando os dias em que cada uma vai se apresentar. Também atrás vemos os tradicionais locais de compra de ingressos e as marcas dos patrocinadores, típicos das filipetas de festas dance, trance, techno, rock, punk, forró, xaxado, divulgados em porta de faculdades normalmente.

17.8.07

É pessoal né? só pode ser!!!

CEDAE, Cauê, Rio 2007, Londres 2012... Não basta para eles, se dá pra piorar... eles se esforçam... Segundo o Jornal O Dia eis a logo provisória da candidatura dos jogos Olimpicos de 2016!!!

eu deixo a descrição com eles....

"Para a composição da imagem, a letra "R" de Rio lembra o Pão-de-Açúcar (Jura? que coisa criativa!!!) .
O ano de 2016 é escrito com fonte antiga (?!) em alusão à Grécia antiga, pátria mãe dos Jogos Olímpicos. As outras letras, "i" e "o", em dégradé(?!) do vermelho ao laranja, representam além do calor típico da cidade, o calor humano do povo que acolhe o mundo."

Preciso falar alguma coisa?

9.8.07

Parapanpan... parapanpan!!

Observem, no site oficial dos Jogos Para-panamericanos Rio "200" e "7", a opção "Calendário" e o quadro mostrado.
Difícil visualização não? Mas caaaalma! Nota-se que é um site preocupado com acessibilidade (ainda mais porque são os jogos PARApan-americanos) e logo acima temos uma opção para aumentar o tamanho da fonte e assim, os astigmáticos e miopes, como eu, poderão visualizar melhor do que se trata e então...

Ah! Agora sim!! esse quadro que ninguém enxerga é O Programa!!!

Tem gente aí fazendo Escola!

2.8.07

Aquele que não quer enxergar...

Ultimamente tenho utilizado muito o Metrô do Rio, principalmente depois das criações das linhas para a Barra. Deparei-me então com essa novidade do novo sistema de bilhetagem que está sendo implantado. E da campanha que está sendo feita para o cadastramento das gratuidades.

E depois de viajar umas 15 vezes eu me dei conta de uma coisa interessante ao olhar para a seguinte peça:


Vemos aí uma convocação para que as pessoas Idosas, Portadoras de Necessidades Especiais e estudantes da Rede Pública se cadastrem para ter direito a gratuidade. E para representar o setor das Pessoas com necessidades especiais foi escolhida essa simpática imagem de uma Senhora com Deficiencia Visual e seu cão guia.

É sempre interessante utilizar uma foto representativa do público alvo como forma de identificação. Mas eu me pergunto: De toda uma gama de possibilidades de portadores de Necessidades Especiais, por que escolheram justamente aquela que o público específico não identifica nem mesmo a existência de tal campanha? pois eles obviamente não enxergam os cartazes!

Se pelo menos o cartaz tivesse relevo ou uma versão em Braile ainda vai... mas até onde eu saiba, o Metrô chega mais cedo, vai ao jogo, curte a praia, mas ainda não faz milagres!

Falando em Pan...

Já que é pra manter a unidade do discurso repasso uma colocação de uma Elesbonica Figura conhecida de nosso meio sobre os Ingressos do Pan...

E os do CCBB Elesbão? e os do CCBB?

30.7.07

O energético que dá cólica??

Designer tá sempre vendo chifre na cabeça de cavalo.
E é exatamente por isso que o unicórnio existe!!!

Numa recente discussão com nosso famigerado Gabiru (leia-se famigerado no termo original - para esclarecimentos aconselho o conto famigerado do Guimarães Rosa sobre a polêmica) este resolveu comentar a nova campanha do energético Burn.

Para quem não conhece, Burn é o novo energético da Coca-cola e apresenta uma campanha ligeiramente curiosa.
Como sugere a idéia produto para ser consumido na "night", Burn propõe imagens ligeiramente eróticas, com um nome sugestivo que, para os leigos da língua inglesa, quer dizer queimar.


Bom, apresentada a cabeça do cavalo, vamos ao chifre: o que nosso querido (e famigerado) Gabiru viu foi a associação entre a chama e a xana....
É isso mesmo!! Quando tudo parecia forçar a barra, resolvi sobrepor as imagens numa montagem e ver o que dava... e... voi-la.

Sobre PAN, logomarcas e lombadas: uma questão cultural?

Atendendo à solicitação de nossa querida Kath , e contrariando a resolução do Beluga em não se pronunciar sobre a marca do PAN, pelo fato dos DJ's não aprovarem, resolvi comentar aqui mais um escândalo ligado a marca.
Terminado os Jogos Panamericanos (e eventos esportivos sempre são notícia: veja Londres 2012, o Corredor que vende bikinis) não poderíamos concluir o evento sem garantir uma medalha de ouro para o quesito "logomarcas" (arrrgh).
Como sabemos, ou pelo menos é o que deveríamos aprender, os SIV's (Sistema de Identidade Visual) são planejado por designers para garantir unidade, reconhecimento e identificação da marca. Para tanto, é necessário que se estabeleçam critérios de aplicação da marca, considerando diversos suportes possíveis com o objetivo de que a empresa, instituição ou evento não sejam descaracterizados.
Como já comentamos, o PAN vem esbanjando originalidade (veja os Malvadinhos no Pan e os Pássaros de Matisse) e agora o Kibe Loco (publicado tbm no blog da Kath) apresenta um fato que garante o lugar mais alto do pódio ao PAN pelo conjunto.
Sem querer apontar dedos, ou mesmo denunciar, resolvi então elaborar uma possível hipótese para explicar como um erro tão grotesco pudesse acontecer.
Minha explicação é simples:
Assim como muitos outros serviços do PAN, também a criação e aplicação das marcas f devem ter sido terceirizadas por empresas estrangeiras. Contudo, é provável que a criação ficasse a cargo de uma empresa européia, enquanto a aplicação ficasse a cargo de uma empresa estadunidense.
COMO?
Elementar meu caro Watson: como os designers de livro bem sabem, as lombadas americanas diferem das lombadas européias.
O sentido de leitura europeu favorece o livro na estante, enquanto o modelo americano favorece o livro apoiado sobre a mesa com a capa para voltada para cima.

A única questão é:
será que vão apoiar o púlpito da cerimônia sobre uma mesa com a capa para cima?

10.6.07

Londres 2012


Essa é para aqueles que dizem que a não regulamentação do Design não representa Riscos para a Saúde e por isso ninguém vai se preocupar com isso. Esta aí é a identidade Visual dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres.
A marca que já começou a levantar polêmicas quanto a sua estética (não sei porquê...) , conseguiu ter sua veiculação nas tvs caçada. Por quê? porque o "Pikachu" Olímpico simplesmente gerou desconforto nas pessoas com problema de epilepsia. Pois além desse magenta berrante, os videografismos tiveram uma série de alternância de cores em alta frequência.
O mais sensacional são as reclamações dos organizadores que pagaram a elaboração do projeto com a falta de estudo e cuidado da empresa responsável pela elaboração da identidade visual. Quem quiser ver a vinheta que foi ao ar (já estou avisando: Pessoas com epilepsia devem evitar) Clique Aqui e Confira.
Depois dos Malvadinhos no Pan , dos Pássaros de Matisse e do Corredor que vende bikinis nada mais me surpreende.

3.6.07

Da série dicas...



Como nem tudo nesse mundo do design é tragédia, segue a dica do livro do Adrian Forty Objetos de Desejo, design e sociedade desde 1750. Eu ainda não li o livro inteiro, mas conheço partes dele lidas nem sei aonde mas em inglês. O fato de termos aqui uma versão em nosso idioma é algo que não pode ser ignorado. O livro trata da relação das sociedades com os objetos durante um período histórico. Não se trata de um livro barato, mas em termos de design temos exemplos que saqueiam muito mais nossas míseras economias. A única exceção fica por conta da classe dos animadores, pois esses tem dinheiro de sobra para comprar o que quiserem.

O livro foi lançado pela editora Cosac Naify, conhecida por nos brindar com ótimos livros em nossa área de conhecimento.

9.5.07

Adesão

"NÃO FAÇO DESIGNER, MAS MINHA MÃE JÁ FEZ!" *

\ E vou continuar repetindo essa frase para todos aqueles que fazem arquiteto, psicólogo, engenheiro, médico, marketeiro, adévogado, publicitário e propagandário, cineasta ou turista, até que os mesmos aprendam o nome da minha profissão.

O mesmo vale em dobro (incluindo aí um murro na boca do estômago) para aqueles que fizeram cursinho de webdesignerrrrr na lan-house da esquina ou simplesmente são sobrinhos do dono daquela empresa que precisava só de uma marquinha que não dá trabalho fazer...


Participe você também!


(*A frase "Minha mãe fez designer" é creditada ao designer carioca e trilili Armando Fontes que, apesar do nome, não é tipógrafo. Afirmam testemunhas que a mesma surgiu em um brainstorm não-etílico em um ônibus ligeirinho em Curitiba, nos idos de 2002 — e já se vão cinco anos desde então! A sra. Mãe-do-Armando guarda até hoje, com muito orgulho, o desenho de um patinho realizado pelo filho aos três anos de idade.)

30.4.07

Falando em naming

Passeando por Petrópolis deparei-me com este belíssimo exemplo.

Sem mais no momento!

13.3.07

Uma questão de NAMING!

\ Esta é para aqueles que gostam de um bom projeto de identidade visual, desenvolvido pelos melhores especialistas em naming — o novo must do brand design.

Conforme nos ensina a publicidade, um bom projeto de identidade visual deve ter apelo com o seu público-alvo, que deve ser capaz de se identificar com o produto a ele oferecido.

O exemplo abaixo foi a imagem da semana do website Pato de laranja (www.patodelaranja.com). Trata-se de um bar/restaurantes para a terceira idade.


Sem mais no momento...